sexta-feira, 3 de dezembro de 2010

HOMENAGEM À TURMA 1705 DE 2010

Esse poema foi o resultado de uma homenagem para uma das turmas com as quais trabalhei esse ano, após um trabalho que fizemos com teatro de marionetes e produção de vídeo com todos, e com apresentação de teatro com alguns. Tive bons, maus e péssimos momentos com essa turma, mas, principalmente, descobri muitos talentos e figurinhas admiráveis. Não estão todos no poema explicitamente, mas estão todos nas entrelinhas dos versos.

Sou um, sou dois, sou vários.
Sou um grupo, sou multidão.
Não caminho: corro, não páro.
E não cochicho: grito ou falo.

Sou Clara, menina moça, elétrica.
Ou Sandro, garoto alegre, esperto.
Também sou Sara, tão tagarela -
Minha língua não cabe em uma fita métrica!

Às vezes sou João - e não páro de falar não!
E como gosto de ser Renata, menina linda,
Ou Ling-Ling... Ops! Aliás, Beatriz!
E também sou tantos outros ainda...

Sei ser Igor, tão quieto e sério,
Ou William, inteligente, até metido.
Quem sabe até me tranformo em Breno,
Ao mesmo tempo grande e pequeno.

Sei ser muitos, que aqui não cito,
Pelo curto espaço de umas poucas linhas.
Sei ser cada um, dessa turma tão louca,
Que terças e quartas os olhos fito.

E, pra fechar, sei ser Rita, Juliene
Ou Maria Clara, tão alegre e feliz.
Mas gosto mesmo é de ser Camila,
Menina linda, meiga - e tão boa atriz!

(20 de novembro de 2010)

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